Resenha | Uma história de amor e TOC
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| Imagem: Via |
Lembra que eu contei nesse post aqui, os livros que queria ler em julho? Pois é, estamos em agosto e infelizmente só consegui ler dois livros em julho. Eu sei que foi melhor que junho, mas eu queria mesmo ter conseguido ler os três escolhidos. Fica pra próxima né? hahaha
Hoje eu vou falar de um dos escolhidos, e pode ficar tranquilo que não tem spoiler. =]
Uma História de Amor e TOC
Autor: Corey Ann Haydu
Ano: 2015 / Páginas: 320
Editora: Galera Record
Ano: 2015 / Páginas: 320
Editora: Galera Record
Bea foi diagnosticada com transtorno obsessivo-compulsivo. De uns tempos pra cá, desenvolveu algumas manias que podem se tornar bem graves quando se trata de... garotos! Ela jura que está melhorando, que está tudo sob controle. Até começar a se apaixonar por Beck, um menino que também tem TOC. Enquanto ele lava as mãos oito vezes depois de beijá-la, ela persegue outro cara nos intervalos dos encontros. Mas eles sabem que são a única esperança um do outro. Afinal, se existem tantos casais complicados por aí, por que as coisas não dariam certo para um casal obsessivo-compulsivo? No fundo, esta é só mais uma história de amor... e TOC.
Bea é uma garota apaixonada por moda, que adora comprar roupas no exército da salvação, tem uma melhor amiga perfeita, e vai uma vez por semana na Drª Patt para se consultar. Em uma dessas consultas, sua psicóloga revela que a garota pode estar com TOC.
Claro que Bea não aceita de imediato esse diagnóstico e começa a se achar uma aberração ao ler todos os panfletos sobre o transtorno que Drª Patt lhe deu. Mas dirigir com extremo cuidado, beliscar a perna sempre que tem ataques de ansiedade e stalkear estranhos não seriam uma pista desse transtorno?
Bea tem um problema muito sério para dirigir. Ela tem muito medo de machucar quem quer que esteja em seu caminho. Ás vezes só de passar perto de alguém, faz com que ela precise voltar para checar se a pessoa ainda está viva e bem, e então ela pode continuar dirigindo.
Essa e outras compulsões fazem com que ela tenha que frequentar terapias em grupo com jovens na sua faixa de idade e, é claro, ela odeia a ideia.
Assim, Bea conhece Beck, um garoto bonito e atlético por quem fica extremamente curiosa. Afinal, o que ele tem para estar frequentando terapia em grupo? Beck também tem TOC, e assim como Bea sofre com suas compulsões. Fazer coisas 8 vezes ou 80 (se perder a conta), malhar demais e se lavar muitas e muitas vezes fazem com que Beck vá se consultar com a Drª Patt também. Os dois então começam a se conhecer mais e a descobrir partes da história um do outro. Isso vai fazer com que eles se ajudem muito mais do que pensam.
Eu tinha uma expectativa muito grande nessa história, e ela não foi completamente correspondida. Quando pensei em ler esse livro achei que seria uma leitura muito divertida, com situações engraçadas, mas não foi tanto assim. Apesar disso, o autor soube mostrar o TOC de um jeito diferente do que estamos acostumados a pensar. Vai muito além de fazer alguma coisa compulsivamente. Ele conseguiu passar a necessidade que essas pessoas tem, e como é difícil vencer um transtorno desse tipo. A terapia de grupo fez toda a diferença na história, porque conviver com outros adolescentes com o mesmo tipo de doença faz com que Bea e Beck conheçam mais sobre o TOC e sobre eles mesmos.
Não foi um livro divertidíssimo como esperava, mas gostei mesmo assim. O final é ótimo e me surpreendeu bastante de um jeito muito positivo!
Bom, por hoje é só!
Você já leu esse livro ou está pensando em ler? Me conta tudo nos comentários, tá bom?
Se eu pudesse ficaria aqui falando de livros o dia todo hahaha, mas né, não posso. =[
- Beijo!


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